sábado, 18 de julho de 2009

Em Gn 1, 26-28 Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos e todos os animais selvagens e todos os répteis que se arrastam sobre a terra". Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea Ele os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: "Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei e subjugai a terra! Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre tudo que vive e se move sobre a terra".

O corpo humano é em síntese o "santuário do Espírito Santo", portanto "morada de Deus", e somos responsáveis por este "corpo" para que ele esteja pronto para a Glória de Deus. E neste sentido, a expressão corporal se faz através de corpo são. Como diz a máxima olímpica: "mente sã em corpo são".

Também em 1Co 6,20 "Glorificai, pois, a Deus em vosso corpo".
Não só esta máxima mostra a importância da "sanidade" corporal, daremos um verdadeiro giro pelos campos do corpo enquanto visão do Sagrado.

Entendo que a exemplo de muitas pessoas que integram os episódios da bíblia, a expressão corporal em suas diversas possibilidades é mais um meio de louvor ao Trino Deus, quer seja na postura arrogante ou humilde (Lc 18, 9-14 "o fariseu e o publicano"); quer seja em silêncio e mãos unidas para a oração, quer seja de braços abertos em louvor, adoração ou petição.

Lc 11,35- "Cuida, pois, que a luz que está em ti não seja escuridão. Porque, se todo o corpo estiver iluminado e não houver parte escura, todo ele brilhará como uma lâmpada, quando te ilumina de vivo esplendor".

Prostrar-se, ajoelhar-se, abraçar um irmão durante uma celebração, bater palmas, expressar alegria, são entre tantas outras manifestações um gesto de "estar de bem com a vida", estar de bem e coerente com Deus.
E como é bom quando uma pessoa triste ou depressiva recebe o gesto caloroso de um abraço amigo...Não é?

Assim também no teatro (a dramatização), na formação de um Coral, na impostação quando da prédica, nas apresentações (ingênuas) das crianças durante a Liturgia, enfim, não vejo limites da expressão corporal quer inserido no Culto ou em outros momentos, desde que, a exemplo das colocações anteriores que diferenciam a arte sacra da arte religiosa, também aqui toda atitude seja para honra e glória de Deus. Esta é a essência!
Adore, pois a Deus de Todas as maneiras, assim também com o seu corpo e assim toda sua espiritualidade estará e Deus.


*Minah*

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